Qdo os animais falavam, havia no interior de Minas um casal que nunca tinha brigado, mas estava preocupado por causa da quantidade de ratos que havia na casa deles.
Já haviam comprado todos os tipos de veneno e nada dos ratos acabarem. Gatos também não davam conta dos roedores. Um dia o homem disse com muita raiva:
- Hoje arrumo um gato para acabar com esses ratos, nem que seja no inferno. Chegando numa esquina, um homem ofereceu para ele um gato preto muito bonito e disse que ele era expert em acabar com ratos. O homem saiu muito contente levando o gatinho e estava doido para chegar em casa e experimentar as qualidades dele.
Realmente o bichinho nao deixava nada a desejar. Comeu todos os ratos e acabou com a peste em casa. Assim sendo, o homem se apegava cada vez mais ao bichinho e pedia à mulher que cuidasse bem dele. E assim ela fez. Comidas da melhor qualidade, carnes especiais, tudo do bom e do melhor e nada do gato comer. Quando o homem chegava em casa o gato estava esfomeado, miando e atrás do que ele estava comendo. E quando este dava a comida para o gato ele comia com afinco. O homem começou a ficar com muita raiva da mulher, pois todo dia era a mesma coisa.
A mulher dizia a ele que fazia tudo do melhor para o gato e este não comia. E ele não acreditava, pois o gato estava cada dia mais esfomeado. Chegou até a bater na mulher por causa do bichano.
A vida deles já estava insustentável.
Até que um dia o homem foi fazer uma viagem e parou para descansar, quando viu um monte de bichos chegando. Aí ele ficou quietinho e resolveu “assuntar” . Os bichos foram chegando e começaram a narrar as suas peripécias. Cada um contava o que fez de ruindade. Até que apareceu o gato preto e os outros perguntaram: – E vc o que faz de ruindade? – Ah eu faço o casal brigar. Faço tudo direitinho na vista dele. A mulher mata até fango caipira para eu comer e eu não aceito. Quando o homem chega, estou esfomeado e fico pedindo comida para ele. Aí ele briga com a mulher. Já chegou até a bater nela. Não vai demorar muito e o casal vai se separar e é isto que queremos, né?
O homem ouviu tudo caladinho e seguiu viagem. Qdo chegou em casa foi a mesma coisa. A mulher, morrendo de medo, disse que o gato não tinha comido. E o bichano veio miando e fazendo negaças para o homem, que fingiu estar morrendo de raiva. Qdo o bicho chegou perto dele, colocou-o no colo e o bichinho começou a ronronar. Então o homem o pegou pelo rabo e deu umas voltas no ar, falando: – Volte para o seu lugar em nome de Jesus. O gato deu um estouro e toda a casa ficou com cheiro de enxofre.
Assim, o casal ficou livre dos ratos e também do “Gato Preto”, que nada mais era que o inimigo.
Já haviam comprado todos os tipos de veneno e nada dos ratos acabarem. Gatos também não davam conta dos roedores. Um dia o homem disse com muita raiva:
- Hoje arrumo um gato para acabar com esses ratos, nem que seja no inferno. Chegando numa esquina, um homem ofereceu para ele um gato preto muito bonito e disse que ele era expert em acabar com ratos. O homem saiu muito contente levando o gatinho e estava doido para chegar em casa e experimentar as qualidades dele.
Realmente o bichinho nao deixava nada a desejar. Comeu todos os ratos e acabou com a peste em casa. Assim sendo, o homem se apegava cada vez mais ao bichinho e pedia à mulher que cuidasse bem dele. E assim ela fez. Comidas da melhor qualidade, carnes especiais, tudo do bom e do melhor e nada do gato comer. Quando o homem chegava em casa o gato estava esfomeado, miando e atrás do que ele estava comendo. E quando este dava a comida para o gato ele comia com afinco. O homem começou a ficar com muita raiva da mulher, pois todo dia era a mesma coisa.
A mulher dizia a ele que fazia tudo do melhor para o gato e este não comia. E ele não acreditava, pois o gato estava cada dia mais esfomeado. Chegou até a bater na mulher por causa do bichano.
A vida deles já estava insustentável.
Até que um dia o homem foi fazer uma viagem e parou para descansar, quando viu um monte de bichos chegando. Aí ele ficou quietinho e resolveu “assuntar” . Os bichos foram chegando e começaram a narrar as suas peripécias. Cada um contava o que fez de ruindade. Até que apareceu o gato preto e os outros perguntaram: – E vc o que faz de ruindade? – Ah eu faço o casal brigar. Faço tudo direitinho na vista dele. A mulher mata até fango caipira para eu comer e eu não aceito. Quando o homem chega, estou esfomeado e fico pedindo comida para ele. Aí ele briga com a mulher. Já chegou até a bater nela. Não vai demorar muito e o casal vai se separar e é isto que queremos, né?
O homem ouviu tudo caladinho e seguiu viagem. Qdo chegou em casa foi a mesma coisa. A mulher, morrendo de medo, disse que o gato não tinha comido. E o bichano veio miando e fazendo negaças para o homem, que fingiu estar morrendo de raiva. Qdo o bicho chegou perto dele, colocou-o no colo e o bichinho começou a ronronar. Então o homem o pegou pelo rabo e deu umas voltas no ar, falando: – Volte para o seu lugar em nome de Jesus. O gato deu um estouro e toda a casa ficou com cheiro de enxofre.
Assim, o casal ficou livre dos ratos e também do “Gato Preto”, que nada mais era que o inimigo.
Esta era um das histórias que me eram contadas por Sia Maria, uma senhora que tinha bócio e tomava conta de mim, quando eu era criança.
Papai e mamãe saim e ela contava cada “causo” horrendo, dizendo que era para eu dormir, senão “ele” ( o demônio) viria puxar a minha perna.
Quando meus pais chegavam eu estava com os olhos arregalados e adivinhem se eu estava dormindo?
A mamãe falava para ela não me contar mais histórias deste tipo. Essa ela não contou mais, mas contava diversas outras que nos aterrorizavam.
Mas eu sempre pedia para ela contar outra vez. Vai entender criança…
Papai e mamãe saim e ela contava cada “causo” horrendo, dizendo que era para eu dormir, senão “ele” ( o demônio) viria puxar a minha perna.
Quando meus pais chegavam eu estava com os olhos arregalados e adivinhem se eu estava dormindo?
A mamãe falava para ela não me contar mais histórias deste tipo. Essa ela não contou mais, mas contava diversas outras que nos aterrorizavam.
Mas eu sempre pedia para ela contar outra vez. Vai entender criança…
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